Sou liberal, acredito que o estado é ineficiente e o único responsável em criar os monopólios. Pois os governantes possuem um hábito de ajudar e proteger os apadrinhados sem se preocuparem com os efeitos nocivos que tais associações podem causar na sociedade.
Outro ponto é em relação ao UBER que no primeiro momento me enganou. Pois eu acreditei que eles eram um novo player que iria fazer que a estrutura atual da mobilidade fosse repensar o modelo atual. Infelizmente, a startup americana mostrou cada vez mais a sua intenção de ser monopolista e usar de força para entrar nos mercados e depois buscar se associar com enter públicos. O lema da UBER é “peça desculpas mas não peça licença”)
Tal posicionamento se mostrou mais claro no último dia 14.nov.19, quando no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual de São Paulo, a Uber anunciou uma parceria com os transportes públicos da região metropolitana da capital paulista.
O que no primeiro momento pode passar uma ideia de que é uma parceria inofensiva e que só traria mais comodidade aos moradores da região metropolitana. Na verdade é um verdadeiro cavalo de troia, uma vez que a UBER passa a receber as informações do transporte público e não repassa a suas informações (quantidade de viagens, número de motoristas, origem e destino dos passageiros…) .
Tal situação acaba gerando uma assimetria de informações, pois com os dados do transporte público a UBER pode se reposicionar no mercado. Já o poder público por sua vez fica vendado em relações a possíveis ações públicas voltadas a mobilidade urbana, já que os dados dos aplicativos de mobilidade individual não são abertos.