Liberdade e Estado

Por que votarei em Bolsonaro (pelo menos até agora)

Por Neto Curvina

Os eleitores de Bolsonaro são acusados com frequência de fanatismo, superficialidade e radicalismo por sua escolha. Ora, essas coisas existem em todos os lados. Ou existe coisa mais fanática, radical e superficial que o comunismo? Entretanto, toda generalização é um equívoco e não deve ser levada a sério, porque é uma construção irresponsável. É como dizer que de noite todos os gatos são pardos. E isso não é verdade. Vou enumerar, por ordem de importância, somente cinco pontos que me levam a votar no candidato do PSL. Esses pontos nasceram na MINHA visão de mundo. Que visão é essa? Cristã, conservadora, tradicional. Sua visão pode ser diferente, mas isso não é problema meu, é seu. Faça o que quiser com ela, mas pelo menos fundamente-a. É o mínimo que se pode fazer para não pegar um selo “mimimi” de qualidade. São esses os pontos:

1. Bolsonaro foi o único candidato até o momento a se mostrar alinhado a Israel. Ele não só declarou isso, como já empunhou a bandeira de Israel e Jerusalém em atos públicos. Esse pra mim é o ponto mais importante.

2. Em todos os debates, quando perguntado sobre o motivo de querer ser presidente, ele sempre diz que quer ser presidente para suprimir o comunismo do Brasil. O comunismo é uma ideologia confessadamente anti cristã e genocida. Esse é o segundo motivo.

3. O candidato se postou claramente contra a ideologia de gênero e seus subprodutos, como o “kit gay”, dando ênfase na autoridade dos pais sobre a educação dos filhos e a proteção à família tradicional. Também foi o único até agora a marcar posição nesse tema.

4. O candidato não teve até o momento nenhuma prova inequívoca de que é corrupto ou corruptor, denúncia de improbidade, desvio de verbas, enriquecimento ilícito ou patrimônio que não condiz com seu ganho. Nem ele nem seus filhos que estão na política há um bom tempo.

5. Finalmente, ele se apresenta como cristão, e defende pautas caras ao cristianismo, como a proibição ao aborto e à liberação de drogas. Até o momento, mais uma vez, foi o único que não vacilou em relação a esses temas.

E eu nem falei de política econômica ou desarmamento, só pra constar. Então, quando alguém vier tentar argumentar porcamente com aquela balela de “homofóbico”, “machista”, “misógino”, “truculento”, “radical” e outras baboseiras, mostre essas propostas e pergunte pra essa pessoa qual a visão do candidato dela em relação a elas. Você vai ver gente ficar com a cara feia. Tipo o pombo no tabuleiro de xadrez.