Por Neto Curvina
Ninguém vai concordar com minhas contas, mas, pra variar, estou andando pra isso. Vejamos. Dilma teve mais de 40 milhões de votos em 2014. A mística desse partido do cão é tão nebulosa que é capaz dela ser eleita senadora em Minas. Pois bem. Alguém duvida que Lula ainda tenha 30 milhões de eleitores cativos, aquele tipinho que diz “Ele roubou, mas fez!”? Lula é a esquerda, é o Foro de São Paulo, é tudo que não presta. Pois bem, Serra e Aécio, respectivamente (2010 e 2014) tiveram pouco mais de 30 milhões de votos. Alckmin teve em 2006 quase 40 milhões. Foi quem melhor se saiu contra o PT após a era FHC. Dilma tinha nove partidos em sua coligação, mesmo número de Aécio. Imagine um cenário com Bolsonaro e Alckmin no segundo turno. E suponhamos que, para ser eleito, o presidente do Brasil precise ter em torno de 50 milhões de votos. Agora imagine que 90% dos políticos envolvidos ou são investigados pela Lava Jato ou ainda serão. Só a corja que apoia o tucano soma oito partidos. Pegue o capital eleitoral de Alckmin, já um pouco desgastado, e o derrube para cerca de 30 milhões de votos. Agora junte toda a máquina socialista a serviço do mal, partidos de esquerda e centro esquerda, que por conveniência e cumplicidade dos caciques – inclusive Lula e Marina, mesmo que discretamente – direcionarão seus diretórios, militâncias, sindicatos, movimentos sociais, “mídias ninjas” e mortadelas da vida a se posicionarem contra Bolsonaro, agregando por baixo mais 20 milhões de votos, numa conta modesta. Fora o aporte de dinheiro Federal, ou você acha que Temer vai ficar de fora disso? Por via das dúvidas vou torcer para que a eleição se resolva no primeiro turno. No segundo tudo pode acontecer. Alckmin não é tolo. Ninguém vence tantas vezes no maior e mais capitalista estado do Brasil impunemente.